Mastalgias Cíclicas: Tratamento Não-Medicamentoso (Orientação Verbal)
Artigo publicado na Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia
Artigo publicado na Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, sugerido por Dra. Monalisa Ferraz, mastologista da Clínica Sonnar.
Objetivos
Avaliar o tratamento não-medicamentoso (orientação verbal) como primeira opção terapêutica para mulheres com mastalgia cíclica e observar se o tempo de existência da sintomatologia dolorosa altera os resultados.
Métodos
Conduzimos um estudo do tipo experimental não-controlado com uma amostra de 128 mulheres com história clara de mastalgia cíclica, tratadas com orientação verbal. Uma escala analógica visual da dor foi usada antes e após o tratamento, a fim de avaliar a severidade, e classificamos as mastalgias em graus I (leve), II (moderado) e III (severo), de acordo com a intensidade da dor.
Usamos também o "Cardiff Breast Score" (CBS) modificado para avaliar a resposta clínica ao tratamento. A análise dos dados foi feita com o teste do c2 (Epi-Info 6.04).
Resultados
Verificou-se um índice de sucesso de 59,4% com a orientação verbal, mas não houve resposta com diferença estatisticamente significante entre os grupos (p = 0,16) com diferentes graus de mastalgia. A resposta menos satisfatória ao tratamento não-medicamentoso nas pacientes que apresentavam um período de tempo mais longo de sintomatologia foi apenas aparente, pois não houve diferença estatisticamente significante (p = 0.14).
Conclusão
A orientação verbal deve ser tentada sempre como a primeira escolha terapêutica para mulheres com mastalgia cíclica, independentemente do grau de intensidade da dor. O curso prolongado da dor não interferiu nos resultados.
PALAVRAS CHAVE: Mama: doenças benignas. Mastalgia, orientação verbal
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