Microcefalia na Bahia
Foram registrados 942 casos, em 158 municípios baianos. Dos 320 investigados, 200 foram confirmados; Ministério da Saúde revê critério para diagnóstico na Bahia
Desde o início do surto epidêmico de microcefalia ligada ao vírus Zika, a Bahia confirmou 200 casos da malformação até o dia 12 de março. A informação é da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (SESAB), que divulgou no dia dia 16 de março o boletim da microcefalia na estado.
De acordo com o levantamento, foram registrados 942 casos de perímetro cefálico inferior a 32 centímetros, em 158 municípios baianos. Do total, 320 deles foram investigados, mostrando que 200 foram confirmados e 120 casos descartados.
Segundo o balanço, há mais de 600 notificações em todo o estado a serem analisadas por meio de exames de imagem. Foram registradas, ainda, 24 mortes por microcefalia em 17 cidades, sendo a maioria em Salvador, onde morreram seis bebês, em decorrência da malformação.
A secretaria informou que, para o próximo boletim, serão considerados os novos parâmetros indicados pelo Ministério da Saúde. Ou seja, nos bebês do sexo masculino, o perímetro cefálico deverá ser menor que 31,9 centímetros. No sexo feminino, a medida deve ser inferior a 31,5 centímetros.
Fonte: EBC - Agência Brasil
BRASIL
O Brasil já soma 863 casos confirmados de bebês com microcefalia e outras alterações no sistema nervoso, de acordo com boletim do Ministério da Saúde divulgado nesta quarta-feira (16). O número representa um aumento de 15,8% em relação aos dados da última semana.
Entre os casos confirmados, 97 tiveram resultado positivo para o vírus zika em exames –daí a suspeita de que os casos possam estar relacionados ao vírus, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti. Os demais não tiveram resultados informados.
Além do zika, o Ministério da Saúde investiga se os casos foram causados por outras infecções já conhecidas. Entram na lista citomegalovírus, toxoplasmose, sífilis, entre outros.
Apesar de não informar os dados para as outras infecções, a pasta diz considerar que a maioria dos casos confirmados estejam relacionados ao zika, identificado no país no início de 2015.
Ao todo, os registros confirmados abrangem 327 municípios de 18 Estados e Distrito Federal. O Nordeste, no entanto, ainda concentra 96% dos casos.
Desde outubro, quando iniciaram as investigações, até sábado (12), data do envio dos dados pelos Estados ao governo federal, foram notificados 6.480 casos de suspeita de microcefalia no país. Destes, 863 foram confirmados e 4.268 continuam em investigação.
Outros 1.349 descartados após exames não demonstrarem alterações no cérebro dos bebês ou apontarem causas não infecciosas.
Segundo o balanço, também foram registradas 182 mortes de bebês com suspeita de microcefalia e outras más-formações de sistema nervoso. As mortes ocorreram após o parto ou durante a gestação. Deste total, 40 casos já foram confirmados. Outros 18 foram descartados após exames.
VÍRUS ZIKA
O novo relatório também passa a incluir o Sergipe entre os Estados com casos autóctones de zika. Com isso, o vírus passa a ter circulação confirmada em 22 Estados e Distrito Federal. Ficam de fora apenas Acre, Amapá, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Fonte: Folha Online
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