Semana da Amamentação
A Semana Mundial do Aleitamento Materno deste ano tem como tema mulheres que trabalham fora de casa. Veja aqui também benefícios valiosos para a mamãe não deixar de amamentar.
Semana da Amamentação
A Semana Mundial do Aleitamento Materno deste ano tem como tema mulheres que trabalham fora de casa. Veja aqui também benefícios valiosos para a mamãe não deixar de amamentar.
Esta é a Semana Mundial do Aleitamento Materno, que vai até o dia 7 e tem como tema este ano mulheres que trabalham e amamentam. A iniciativa busca sensibilizar empresas sobre a importância da amamentação, pois a mulher que amamenta falta menos ao trabalho uma vez que seu filho adoece menos. Além disso, o bebê continua recebendo o leite materno, que possui anticorpos que previnem doenças.
Quer saber mais benefícios da Amamentação?
- Protege: Pode evitar 13% das mortes em crianças menores de 5 anos em todo o mundo. Evita diarreia. Previne infecção respiratória. Diminui os riscos de alergia. Diminui o risco de hipertensão, colesterol alto e diabetes. Reduz a chance de obesidade. Proteção também para a mamãe: As chances de se adquirir diabetes ou desenvolver câncer de mama e de ovário também diminuem significativamente para mulheres que amamentam.
- Alimenta: o leite materno traz a melhor nutrição, pois contém todos os nutrientes essenciais para o crescimento e o desenvolvimento das crianças. Efeito positivo na inteligência. Melhor desenvolvimento da cavidade bucal.
- Acalenta: a amamentação é uma forma muito especial de comunicação entre a mãe e o bebê e uma oportunidade de a criança aprender muito cedo a se comunicar com afeto e confiança. O leite materno ainda traz uma melhor qualidade de vida, já que as crianças amamentadas adoecem menos.
A recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) é que o aleitamento materno comece já na sala de parto e que seja exclusivo e em livre demanda (o bebê mama a quantidade que quer, quando quer) até o 6º mês e se estenda até 2 anos ou mais. Segundo o pediatra Moises Chencinski, idealizador do movimento Eu Apoio Leite Materno e membro do Departamento de Aleitamento Materno da Sociedade de Pediatria de São Paulo, a estimativa brasileira de aleitamento materno exclusivo (quando o bebê é alimentado apenas com o leite da mãe) é de apenas 52 dias.
Volta ao trabalho
Pesquisa do Ministério da Saúde mostrou que 34% das mães de bebês com menos de um ano e que trabalham fora de casa não amamentam mais a criança. Já entre as mães que não trabalham fora, esse índice é menor, 19%.
De acordo com a legislação brasileira, a licença maternidade pode durar até seis meses, mas, para a maioria das trabalhadoras, é de quatro meses apenas. Muitas mulheres, ao voltarem ao trabalho, não conseguem continuar amamentando e acabam desistindo. A nutricionista Patrícia Queiroz explica que, com o desmame precoce, normalmente outro leite é introduzido. “É um leite que não tem os anticorpos, a vacina – como a gente chama, que vem do leite humano, que é uma substância viva”.
Ao retornar ao trabalho, para que a amamentação seja mantida pelo menos até o 6º mês de vida do bebê, a legislação (Artigo 396 da CLT) prevê ainda períodos de pausa no trabalho para que a mulher amamente ou retire leite para seu filho. São duas pausas, de meia hora cada uma, que não se confundem com os intervalos normais de repouso e alimentação. A mulher pode, inclusive, combinar com a chefia para chegar meia hora depois e sair meia hora antes do horário de trabalho ou ainda acumular os períodos e tirar uma hora por dia.
Para estimular a continuidade da amamentação ao voltar ao trabalho, o Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) lançaram em 2010 uma nota técnica com orientações para as empresas instalarem salas de apoio à amamentação. As salas são espaços dentro da empresa onde a mulher pode, com conforto, privacidade e segurança, esvaziar as mamas, armazenando seu leite em frascos previamente esterilizados para, em outro momento, oferecê-lo ao seu filho. Esse leite é mantido em um freezer a uma temperatura controlada até o fim do dia. Cada recipiente é etiquetado e identificando o nome da mãe, a data e a hora da coleta. No fim do expediente, a mulher pode levar seu leite para casa para que seja oferecido ao filho ou pode ainda doá-lo a um Banco de Leite Humano. Clique aqui e assista ao vídeo da Campanha.
FONTE: Ministério da Saúde e EBC Agência Brasil
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