Doação de órgãos
Saiba porque é tão importante informar a familiares e amigos que você é um doador
A doação de órgãos e tecidos é um ato de amor à vida de uma pessoa em situação crítica de saúde, que depende do ato de amor do próximo para continuar vivendo. Para isso, é importante que a família e amigos do doador estejam cientes de seu posicionamento, pois, depois de constatada a morte encefálica ou morte com coração parado (neste caso podendo doar somente as córneas ), caso os familiares não queiram que esse ato aconteça, eles podem impedir a doação. Isto porque a legislação brasileira exige a autorização dos familiares para a realização da captação de órgãos, mesmo que o doador deixe documentada a intenção de realizá-la.
Levando em conta que temos maior probabilidade para necessitar de um órgão do que ser doador, devemos pensar: e se fosse você, seus pais ou filhos que dependessem de um órgão para sobreviver, o que faria?
As equipes de procura, captação e transplantadoras de órgãos e tecidos também sofrem com o alto índice de negação familiar para a doação. Nesta hora entendemos a dor das famílias enlutadas, mas, ao mesmo tempo, nos alegramos com a possibilidade de ajudar outras pessoas a continuarem vivendo e a pela oportunidade de esses familiares serem iluminados para entender que o órgão daquele ente querido continua funcionando no corpo de outro e alegrando a muitos.
Será que esse ente querido está morto mesmo? Dúvida normal de quem não tem o conhecimento da morte encefálica, mas como os órgãos continuam funcionando,fica a confusão.
As normas brasileiras (diretrizes diagnósticas) para o diagnóstico do óbito são bem estabelecidas e confiáveis, respaldadas pelo Conselho Federal de Medicina, sendo confirmadas por exames físicos, laboratoriais e de imagem, não oferecendo dúvidas sobre a conclusão dos seus resultados e, caso os familiares queiram, podem acionar um outro médico de sua confiança para acompanhar todos os procedimentos diagnósticos da morte encefálica.
Esse diagnóstico é definido como “morte baseada na ausência de todas as funções neurológicas”, esta é a definição legal de morte. É a completa e irreversível parada de todas as funções cerebrais. Isto significa que, como resultado de severa agressão ou ferimento grave no cérebro, o sangue que vem do corpo é bloqueado e o cérebro morre.
Nos últimos três semestres de 2013 a taxa de doadores efetivos cresceu em 5,5% em relação a 2012. Neste período três estados (SC,PR e CE) e o DF ultrapassaram a taxa de doação esperada, enquanto em outros quatro estados (AP,MR, RR e TO) não houve doação efetiva.
Observou-se, nos últimos seis anos, uma leve queda na taxa de efetivação de doação. No ano de 2013 houve uma queda dos transplantes renais e aumento discreto nos transplantes de pulmões (17%), cardíaco (19%), hepático (4,7%) e de pâncreas, que permaneceu estável. O transplante de córnea é o único que está próximo de ter sua fila de espera zerada, mas, mesmo assim, no ano passado também houve uma redução das doações desse órgão.
INFORME AOS SEUS FAMILIARES: EU SOU UM DOADOR DE ÓRGÃOS
QUANDO VOCÊ DOA, A VIDA CONTINUA
Fonte: http://www.isaudebahia.com.br/noticias/detalhe/noticia/o-que-voce-sabe-sobre-doacao-de-orgaos/
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