Até 50 anos atrás, o que se passava com o feto no interior do útero materno era um completo mistério. Na década de 70, o surgimento de exames de imagem, como a ultrassonografia, começou a mudar este cenário, mostrando a existência de eventuais malformações físicas do feto, presentes em aproximadamente 2% das gestações e, em muitos casos, responsáveis por intercorrências, como parto prematuro, morte do feto ou do recém-nascido, além de graves sequelas já na infância.

Com isso, estava aberto o caminho para o desenvolvimento da medicina fetal, que tem o objetivo de dar ao feto condições de sobrevivência até o parto e, se for o caso, suportar procedimentos cirúrgicos logo após o nascimento. No Brasil, o avanço desta área da medicina ocorreu nas últimas duas décadas.

Para se manter atualizado sobre as novas tecnologias e estudos científicos em torno da medicina fetal, profissionais da área, entre eles, o diretor-médico da Sonnar Dr. Clodoaldo Cadete, estiveram no Congresso de Medicina Fetal em Miami. O evento aconteceu entre os dias 20 e 21 de fevereiro deste ano e abordou importantes temáticas envolvendo a área desde o conteúdo científico aos aspectos éticos e da defesa profissional.