"Câncer de Mama"
Monalisa Ferraz de Ferraz, mastologista da Sonnar fala sobre o assunto à Revista Personnalité.
Encerrando as ações que aconteceu em decorrência do movimento Outubro Rosa, a Sonnar divulga em seu site uma matéria da mastologista da clínica, Monalisa Ferraz de Ferraz, publicada na Revista Personnalité, em que a médica conscientiza a população sobre a importância dos procedimentos para prevenir o câncer de mama.
O câncer de mama é o segundo tipo mais frequente no mundo, atrás apenas do câncer de pulmão. Sua incidência vem aumentando em todo o mundo e, de acordo com estimativa do Instituto Nacional do Câncer (Inca), o Brasil deve registrar este ano 11 mil mortes por causa da doença e 51 mil novos casos devem ser diagnosticados. Ele é o mais temido pelas mulheres porque, além dos danos físicos, causa prejuízos psicológicos que afetam a feminilidade e a autoestima. Quando a doença é identificada em estágios iniciais, a chance de cura supera 95% dos casos.
O risco de desenvolvimento do câncer de mama pode aumentar com a apresentação de alguns fatores que interagem entre si para deflagrar a doença, como uma história familiar de câncer de mama (mãe, irmã ou filha com a doença), a obesidade, ausência de gravidez, pacientes que foram submetidas à biópsia mamária por lesões pré-malignas ou as que já tiveram um diagnóstico de câncer em uma das mamas. Apesar desses fatores, não há como saber quem desenvolverá ou não a doença, sendo a melhor conduta o diagnóstico precoce, por intermédio de consultas médicas e exames.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), toda mulher a partir dos 40 anos deve procurar um mastologista, médico especializado no cuidado das mamas para uma consulta e realizar anualmente um exame de mamografia. Segundo a entidade, essas medidas aumentam as chances de um diagnóstico precoce e contribuem para a redução do índice de mortalidade e, consequência da doença. Caso o primeiro exame não apresente qualquer alteração, a orientação médica é de realizar uma mamografia por ano. Não é necessário se preocupar com a dose de radiação recebida durante o exame, porque é desprezível se não for feito frequentemente e, além disso, evidência cientifica sugerem que o autoexame das mamas não é eficiente para a detecção precoce e não contribui para a redução da mortalidade por câncer de mama. Sabe-se também que os tumores nas pacientes mais jovens costumam ser muito agressivos, portanto, com o diagnóstico precoce, na grande maioria das vezes pode-se evitar o agravamento da doença.
É relevante lembrar que o câncer de mama (principalmente o inicial) é indolor, daí a importância de consultar o mastologista com frequência e realizar exames anuais mesmo sem sintomas.
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